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As políticas inclusivas, que agora têm o apoio de leis federais e estaduais, ordenam que toda a escola regular deve admitir crianças portadoras de deficiência. A escola tem que se adaptar e adquirir equipamentos e produtos necessários para a inclusão desses alunos.
Porém, existem poucos fabricantes de produtos para pessoas com deficiência. Cada pessoa têm uma necessidade diferente, logo a produção em série de produtos fica inviável.
Observando esse cenário, veio a ideia de projetar um brinquedo que se adapte aos diferentes graus de distúrbios das crianças com necessidades especiais, que possa ser utilizado nas escolas e que principalmente, seja passível de produção em série.
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Crianças que apresentam déficits psicomotores generalizados têm a impossibilidade da ação corporal, o que interfere negativamente no desenvolvimento e no crescimento infantil. O COBO foi projetado para auxiliar no desenvolvimento dessas crianças promovendo o aumento do desenvolvimento motor, cognição, linguagem e auto-cuidados através da reeducação psicomotora.
O produto segue o princípio das atividades que estimulam a associação de idéias, muito comum na educação infantil, realizadas através de exercícios de ligar. Utilizando esse princípio de associar idéias semelhantes, foi desenvolvida uma estrutura de 4 lados com recortes que formam caminhos e ligam uma idéia à outra através de manípulos deslizantes. A estrutura também permite alterar as “idéias” a serem ligadas realizando grupos diferentes de atividades.
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Para serem utilizadas no produto todas as atividades seguem o mesmo padrão do exemplo acima, ligando uma ficha associada a outra pela lógica desejada, seguindo através do caminho o trajeto entre elas.
Por exemplo, na atividade de alfabetização as fichas devem ser fixadas de maneira as letras fiquem de um lado e os desenhos cujas iniciais comecem com as letras de outro, isso faz com que a criança desloque o manípulo da letra para o desenho correspondente ou vice e versa.
As atividades podem ser colocadas em mais de uma face do COBO que acordo com as quantidades de fichas disponíveis.
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Aluno da APAE com Hidrocefalia (2 anos)
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Crianças do 1º ano do ensino regular
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Aluno da APAE com Síndrome de Down (15 anos)
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Crianças da educação Infantil
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